
Esta inflamação é um grande desafio para os oftalmologistas, já que pode evoluir lentamente ou rapidamente, com perfuração da córnea.
São vários os tipos de ceratites que existem e, estes, podem estar relacionadas à higienização das lentes de contacto, à cirurgia ocular, à manipulação de feridas operatórias e ao uso de determinados medicamentos.
Sintomas
Nestes casos, os sintomas incluem dor, lacrimejamento, fotofobia, diminuição de visão, secreção purulenta e secreção de pálpebra.
Causas
As ceratites são classificadas quanto à causa ou características próprias da infeção: infeciosa (provocada por agentes como bactérias, vírus e fungos), traumática (associada com doenças sistémicas como a ceratite seca), alérgica (como a ceratite conjuntivite primaveril), neurológica (ceratite neurotrófica tóxica ou nutricional) ou desconhecida (ceratite de Thygeson).
Tratamento
O tratamento das ceratites depende do agente causador da infeção e pode requerer exames laboratoriais, sendo que é muito importante identificar o tipo de ceratite, assim como do medicamento adequado.
Pode haver também necessidade de tratamento com antibiótico, caso a úlcera seja severa ou exista oclusão dos olhos por tempo indeterminado.
A seleção do tratamento mais adequado deve estar relacionada ao tamanho, gravidade, tempo da ulceração e das tentativas efetivadas. Pode variar desde tratamentos clínicos não intervencionistas com lubrificação intensa, curativo oclusivo e lente de contato terapêutica a procedimentos cirúrgicos, obstrução de pontos lacrimais e recobrimento conjuntival.
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