Fábrica de Óculos do Cacém
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Será que os tablets são um risco para os olhos das crianças?

Os motivos para as crianças estarem à frente de tablets e smartphones são os mais diversos. Tanto podem ser um aparelho ideal para a telescola – tão essencial em tempos de pandemia -, como se transformam em ferramentas de entretenimento puro. No entanto, o uso de tablets e smartphones acarreta alguns riscos, nomeadamente para a saúde da visão.

De acordo com uma pesquisa feita na Coreia do Sul, em 2017, após a realização de exames oftalmológicos em 916 crianças, entre os sete e os 12 anos, 6.6% delas apresentaram aquilo a que chamamos de síndrome pediátrica do olho seco.

Aliás, 97% das crianças que sofreram dessa síndrome informaram que estiveram a usar tablets e smartphones durante 3.2 horas por dia, em média. Por outro lado, 55% dos meninos sem sintomas apenas recorrem a ambos aparelhos ao longo de, apenas, 37 minutos por dia, conciliando com atividades que decorriam ao ar livre.

Eis outra informação relevante: assim que as crianças deixavam de usar os smartphones e os tablets, no decorrer de um mês, os sintomas de olho seco acabavam por melhorar de forma significativa.

Daí que aconselhemos frequentemente os nossos pacientes, indo, inclusive, ao encontro das indicações da Academia Americana de Oftalmologia. De acordo com esse instituto, não há nada como recorrer a esses aparelhos com conta, peso e medida. Afinal de contas, sempre que olhamos para os smartphones e os tablets, durante muito tempo, havendo uma menor distância de visão em telas, igualmente, menores, as consequências são óbvias: pisca-se menos, os olhos esforçam-se mais e acaba-se por ficar com a vista cansada.

Um maior equilíbrio no uso desses aparelho. É este o nosso conselho. Procura por mais? Venha ter connosco!

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