O daltonismo não escolhe idades. Sim, é verdade: os mais pequenos também podem ter uma perturbação na visão que afeta a forma como veem e distinguem as cores. Há troca de cores, há dificuldade em distingui-las… O daltonismo não é, de todo, uma doença ou uma condição limitativa, mas, na nossa ótica de criança, não deixamos de informar como se pode diagnosticar, para que os mais pequenos vivam num mundo colorido!
Antes de mais, uma curiosidade: sabia que o daltonismo atinge mais os meninos do que as meninas? Esta condição afeta até 8% do género masculino e 0.5% do género feminino. Ou seja, com uma taxa tão expressiva, é bastante provável que, pelo menos, uma criança por cada sala de aula tenha daltonismo e, muitas vezes, nem a própria sabe.
Eis alguns sinais para começar a desconfiar que o seu filho tem daltonismo e que deve, por isso, trazê-lo para a Fábrica de Óculos. Por exemplo, se uma criança não consegue colorir corretamente os desenhos, é um sintoma de que pode ter este problema na visão.
O teste mais frequente é o de Ishihara, que é constituído por vários cartões que contam com círculos de diversos tamanhos e de diferentes cores. No centro desses círculos, estão números que, apenas, são identificáveis por aqueles que não são daltónicos, isto é, por quem tenha uma excelente perceção das cores. Para testar os mais novos, os números são substituídos por desenhos ou figuras geométricas.
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